Dia 21 de junho passou-se a celebrar o Dia da ELA, como é conhecida a Esclerose Lateral Amiotrófica, uma D o nela do Neurônio Motor. Assim, por esse motivo me vejo inclinado a enviar este artigo a guisa de ilustração que foi publicado na Revista Época agora em 20 de maio de 2018, e fala sobre casos recentes de ELA. Serve como ilustração e motivo de reflexão sobre essa doença desafio não só para Medicina, mas para a própria pesquisa científica.
Por coincidência, ou por acaso em 2019, estamos fazendo 40 anos da defesa da minha primeira tese (me mestrado) sobre aspectos clínicos e epidemiológicos da Esclerose Lateral Amiotrofica, pela UFRJ (17 de Junho de 1979) no INDC. A partir dessa época, começamos a atender os inúmeros pacientes, e familiares, que passaram a nós procurar e/ou a serem encaminhados por outros médicos. Assim foi criado o primeiro Ambulatório Especializado na ELA em nosso pais, tornando-se pioneiro Centro de Referência com uma das maiores casuística clínica e significante produção cientifica-acadêmica que funciona até hoje nestas quatro décadas de atividades ininterruptas (todas as terças feiras), contando com excelentes neurologista que mantiveram o Serviço de DMM/ELA do INDC – UFRJ. Portanto, com bases em evidências da história da Neurologia e respeitando o papel de Charcot, para nós, o dia 29 de novembro, nascimento do Mestre Jean-Martin Charcot, ,merece ser reconhecido como o “Dia de Conscientização da ELA”, por lembrar o famoso e respeitado neurologista francês que descreveu de forma brilhante essa “terrível” enfermidade pela primeira vez (1861872)., o que fez com que a ELA fosse conhecida como “la Maladie de Charcot”. É uma importante página da Medicina que vale a pena conhecer e que deve ser divulgada como exemplo.